Depender de remédios para aliviar a dor é desconfortável para grande parte das pessoas. Em alguns casos, pode-se criar até uma dependência em analgésicos. Se isso é uma preocupação para você, saiba que existe uma alternativa: a terapia manual - que é base da osteopatia.
Vários estudos científicos comprovaram a eficácia desse método no tratamento de diversas doenças, sem que um processo invasivo seja necessário.
Dores de cabeça, na lombar, no pescoço, na perna e em outras partes do corpo podem simplesmente serem eliminadas a partir de movimentações que estimulam o reequilíbrio de partes tensionadas do organismo.
Como funciona uma terapia manual?
A terapia manual é aquela que usa as mãos para conseguir alcançar a cura. São movimentos passivos, ou seja, provocados não por você, mas sim por um profissional da área, a fim de estimular as funções e reparar o local.
Cada movimento tem intensidade variada, dependendo do diagnóstico do paciente.
Porém, o trabalho começa antes dessa estimulação manual. No caso da osteopatia, será feita uma análise dos fatores que podem desencadear a dor, por meio de perguntas ao paciente.
Depois disso, o osteopata irá buscar através do toque, quais as disfunções presentes no paciente. Também será avaliada a mobilidade do paciente.
Nem sempre um quadro de dor no pescoço tem o fator causador no pescoço. Dentro da osteopatia, existe o preceito de que há uma interdependência entre todas as partes do organismo: músculos, ossos, vísceras, tecidos e até mesmo o lado emocional e mental.
Entre as técnicas mais comuns estão a mobilização articular (com movimentos mais lentos), o thrust (a mobilização articular, com movimentos mais rápidos), além da atuação de pontos gatilho. Tudo isso não apenas para sanar o desconforto, como também prevenir novas dores.
O alívio é rápido?
Em alguns casos, já na primeira sessão de terapia manual, já é perceptível a melhora clínica do paciente.
A osteopatia explica isso: ao reequilibrar o corpo, as consequências do antigo desequilíbrio desaparecem. Os músculos deixam de ficar tensionados, as articulações passam a sofrer menos pressão, o estresse pode baixar e a até a parte de neurotransmissores se ajusta.
Esse pensamento global, que busca o foco do problema e trata o paciente como um indivíduo, é o diferencial do tratamento osteopático em relação à medicina clínica. As técnicas manuais vão tornar possível a cura e a auto regeneração - e não apenas um paliativo.
Como buscar um profissional capacitado?
Para ter um tratamento adequado, é importante buscar informações sobre o profissional que te acompanhará.
O osteopata, por exemplo, precisa ter uma formação em Fisioterapia, além de cursos com uma jornada extensa focado nas técnicas osteopáticas - com aprofundamento em conhecimentos como anatomia, fisiologia e patologia.
É possível consultar órgãos como a Associação dos Osteopatas do Brasil, que é o órgão que representa a categoria no país e certifica quem cursou toda a grade curricular exigida.
Por isso, antes de começar uma técnica manual, busque informações. Um acompanhamento inadequado pode ter um profissional in